Você sabia que na fabricação de produtos eletroeletrônicos são usados
muitos materiais tóxicos que causam riscos à saúde e podem poluir o
meio ambiente?
Quando
digo produtos eletroeletrônicos, estou falando do computador, do
celular, do DVD, da televisão, do monitor, do microondas, da máquina
fotográfica, das baterias e pilhas, do MP3 player, do aparelho de som,
do rádio, além de muitos outros. Quem não tem pelo menos um desses
equipamentos em casa?
Pois é, uma grande
quantidade de materiais não biodegradáveis, ou seja, materiais que o
meio ambiente sozinho não consegue absorver sem sofrer danos, é
utilizada na fabricação desses aparelhos. Em geral, esses
eletroeletrônicos são compostos por plásticos e metais como o mercúrio,
chumbo, cádmio, manganês, níquel, entre outros. Muitos desses
componentes são metais pesados e tóxicos, que podem causar sérios riscos
à saúde. O visor do celular, por exemplo, contém mercúrio, na soldagem
de computadores é utilizado o chumbo, e tanto o mercúrio como o chumbo
causam danos à saúde e prejudicam o meio ambiente.
No
caso do computador, por exemplo, os problemas gerados para o meio
ambiente já começam desde sua produção, através do beneficiamento do
silício, continuam durante o uso e podem terminar com o descarte
inapropriado desse equipamento, que, muitas vezes, acontece quanto ele
ainda possui condições de uso.
O silício é a
segunda substância mais comum na terra, perdendo apenas para o oxigênio.
É um semicondutor natural bastante utilizado na indústria eletrônica,
tanto na construção de placas e circuitos como na de “chips”.
Entretanto, a sua industrialização é muito poluente, pois se estima que
no beneficiamento de um quilo desse material são produzidos cinco quilos
de e-lixo.
Muitas indústrias utilizam também, na
produção desses equipamentos, solventes e gases tóxicos, que ajudam a
elevar mais ainda os índices de poluição. Essas substâncias, quando
utilizadas na produção de um “chip” de 72 gramas, por exemplo, podem
poluir 32 litros de água limpa e, em geral, os resíduos da produção são
armazenados em tanques subterrâneos que podem apresentar vazamentos e
contaminar toda a região. Um exemplo de gás tóxico utilizado é o CFC
(clorofluorcarbono), responsável pela destruição da camada de ozônio e
por contribuir para o aquecimento global.
Além
disso, não só a fabricação da tecnologia pode trazer malefícios, como
também sua utilização. Seis minutos falando ao celular, por exemplo,
pode provocar dor-de-cabeça. A utilização de celulares por crianças
também não é recomendado, pois poderá causar má formação cerebral. A
radiação emitida pelo computador e alguns tipos de carbono utilizados
nos cartuchos de impressoras podem ser cancerígenos. A radiação
eletromagnética dos monitores, quando utilizados por tempo prolongado,
pode causar fadiga cerebral e até câncer. Veja este vídeo com algumas
explicações.
Contudo,
o maior problema vem com a destinação final desses equipamentos. Pois,
esses aparelhos geralmente são descartados como lixo comum, causando
muitos riscos ao meio ambiente e à população. Se forem encaminhados aos
aterros sanitários, por exemplo, podem contaminar o solo e a água com
metais pesados, se forem incinerados podem contaminar a atmosfera.
Se
ligue, pois os problemas ambientais e os riscos à saúde, em caso de
manipulação e descarte inadequados desses equipamentos são diversos e
variam em níveis de gravidade. Com relação aos riscos à saúde, nós,
consumidores finais, muitas vezes nem sabemos dos riscos que corremos,
pois, os produtos geralmente não costumam vir com informações desse
tipo. Com relação aos problemas ambientais, a lista é extensa e muito
complexa, poluição do ar, contaminação do solo e da água são alguns
exemplos. Portanto, muito cuidado ao utilizar esses produtos.
Fonte: Conteudo retirado do site http://www.ondacultural.ufba.br. (Fotos proprias)
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